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Internação involuntária para viciados em cocaína

Em alguns casos, a internação involuntária para viciados em cocaína é a única opção de tratamento para o usuário. Como o próprio nome sugere, a internação involuntária ocorre contra a própria vontade do indivíduo.

Há pessoas que não concordam com esse tipo de internação e polemizam dizendo que ela rouba a liberdade do sujeito. De fato, o usuário não tem escolha quando outros decidem interná-lo contra a sua vontade.

No entanto, como dissemos anteriormente, há casos em que esse tipo de internação é a única opção. E em que casos são esses? É o que você verá no tópico a seguir.

Quando a internação involuntária é necessária?

A internação involuntária é necessária quando o usuário coloca a sua vida e a de outros em risco por causa das drogas e não reconhece que precisa de tratamento. Somente nesses casos é que se pode solicitar a internação involuntária.

O processo não é fácil e a equipe médica tenta de tudo para que o usuário se interne por conta própria. Como em alguns casos isso não é possível, o sujeito é levado “à força”, mas respeitando e cuidando da integridade física e psicológica do indivíduo.

É importante que a família não abandone o usuário neste momento, pois ele precisará de todo o apoio possível.

Onde ocorre a internação involuntária?

Geralmente, a internação involuntária para viciados em cocaína se dá em clínicas de reabilitação – também chamadas de clínicas de recuperação. Nesses lugares o objetivo é recuperar o indivíduo de forma que ele volte à normalidade para a sociedade.

Essas clínicas contam com uma equipe multiprofissional composta por profissionais de diversas áreas, que englobam o cuidado da mente e corpo do usuário. Assim, psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, terapeutas ocupacionais, nutricionistas, entre muitos outros compõem a equipe de médicos.

Como proceder para solicitar uma internação involuntária para viciados em cocaína?

Somente a família ou o responsável legal tem a permissão para realizar a solicitação da internação. Caso o usuário não tenha parentes nem amigos, um conhecido poderá fazer o pedido.

Em ambos os casos, a pessoa deve procurar a clínica de reabilitação onde deseja que o usuário seja internado. Lá, o responsável irá conversar com um psiquiatra e explicar a situação. Com o entendimento do caso, o médico poderá liberar a internação involuntária. É ele quem decidirá a necessidade ou não.

Em relação aos documentos e todos os passos seguintes, a própria clínica irá instruir a família e decidir o melhor jeito de abordar o usuário. 

O que o usuário faz enquanto está internado?

Durante a internação involuntária o sujeito fica 24 horas por dia dentro da clínica. Lá ele é submetido a alguns tratamentos, como desintoxicação para a limpeza do organismo, atividades de recuperação, como trabalhos em grupo, e atendimentos psicológicos, para entender o motivo do consumo da droga.

Os serviços terapêuticos oferecidos na clínica vão variar de instituição para instituição. Há clínicas que oferecem atividades físicas, planos nutricionais, entre outras ações.

Quanto tempo dura uma internação involuntária?

O tempo da internação involuntária irá depender do caso e da resposta do indivíduo ao tratamento. Assim, pode durar dias, semanas ou até meses. Quando o caso é mais leve e o sujeito responde bem às intervenções médicas, ele fica internado apenas alguns dias.

Em todo o caso, a presença da família é fundamental para o sucesso do tratamento. Estudos mostram que quando o usuário tem o apoio da família ou de pessoas queridas, ele se sente motivado a mudar, pois tem alguém para mostrar seus avanços no tratamento.

O que fazer se a internação involuntária não funcionar?

A internação involuntária para viciados em cocaína é muito eficiente quando feita da forma correta e realizada por equipes multiprofissionais qualificadas. É raro uma internação, ainda que seja involuntária, não gerar resultados.

Contudo, é importante ter em mente que a dependência química é uma doença que não tem cura. Ainda que se faça todo o processo de desintoxicação da droga no organismo, se o usuário ficar exposto à droga, ele poderá ter uma séria recaída, sendo muito mais grave que o quadro anterior.

Por isso, uma vez tratado, o paciente deverá manter os cuidados por si próprio, mas sempre com a ajuda da família, é claro. Por mais que ele vá para a clínica contra a sua vontade, lá ele receberá todo o conhecimento sobre a sua situação, tornando-se até agradecido por terem o internado. Agora que você já conhece um pouco melhor sobre esse tipo de internação, não deixe de ajudar quem precisa.

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