Para saber como identificar uma pedra de crack é necessário conhecer as características dessa droga. Hoje, além de saber como reconhecer essa pedra, você também descobrirá os sintomas de quem faz uso da droga e como fazer para se ver livre desse vício.
Como esse é um texto informativo, não deixe de compartilhar o artigo com familiares e amigos. Saiba que o crack é uma droga altamente perigosa com sérios riscos de causar dependência logo no primeiro uso. Por isso, alerte a maior quantidade de pessoas que puder.
O que é o crack?
O crack é derivado da cocaína em estado cristalizado. Para consumir a pedra, os usuários aquecem o derivado que faz um som de estalo quando aquecido (daí a origem do nome “crack”).
Dentre os derivados da cocaína, a pedra de crack é uma das mais potentes devido a alta concentração da substância no produto. Algumas pedras chegam a obter 100% de cocaína pura.
Devido à alta concentração da cocaína pura na pedra de crack, o seu consumo se torna muito arriscado, podendo ser letal apenas no primeiro uso.
Estrutura da pedra de crack
Para saber como identificar uma pedra de crack é necessário olhar para a estrutura da pedra. Depois de cristalizada ela apresenta um formato de pedra em cor amarelada, rosada ou branca.
Ela apresenta certo brilho, que lembram os cristais e são totalmente duras, como pedras realmente. É por isso que para consumir, os usuários aquecem a pedra e cheiram a fumaça que sai desse aquecimento.
Ao inalar essa fumaça, a droga vai direto para o cérebro alterando o padrão de funcionamento de alguns mecanismos cerebrais, os quais você verá nos próximos tópicos.
Sintomas de quem usa uma pedra de crack
Uma vez que o indivíduo fuma crack, ele apresenta sintomas físicos e psicológicos que ajudam na identificação do uso. Alguns sintomas são tão sérios que, dependendo da frequência e quantidade do consumo, podem levar o usuário à morte dentro de pouco tempo.
Dentre os principais sintomas do crack, estão:
- Maior euforia e animação;
- Agressividade;
- Pupilas dilatadas;
- Hiperatividade;
- Bolhas e queimaduras nos dedos e nos lábios;
- Aumento da frequência cardíaca;
- Sensação de cansaço após o efeito da droga;
- Grande sonolência após o efeito da pedra.
O que a pedra de crack pode causar no organismo?
Além de saber como identificar uma pedra de crack é fundamental que o leitor saiba o que essa pedra causa no organismo do ser humano.
Ao ser inalada pelo indivíduo, o crack é absorvido pelos pulmões que transferem a substância para o sangue que, por sua vez, a transportam para o cérebro.
No cérebro, a droga faz a liberação da dopamina causando grande euforia e uma sensação de prazer (a mesma sentida em atividades normais do ser humano, como depois de saciar a fome e depois de ter relações sexuais).
Apesar do prazer sentido pelo indivíduo, ocorre o desequilíbrio na liberação da dopamina, fazendo com que o usuário sinta a necessidade de sentir esse prazer novamente. Logo, o vício se instala “obrigando” o usuário a consumir mais droga e gerando os efeitos citados no tópico anterior.
Uma vez viciado em crack, existe tratamento?
O vício em crack, assim como em qualquer outra droga, é chamado de Dependência Química, uma doença que não tem cura, mas tem tratamento.
Então, sim! Uma vez viciado em crack, existe tratamento. No entanto, o usuário deverá fazer a sua parte para continuar com os cuidados por si próprio.
O tratamento para viciados em crack pode ser feito em clínica de reabilitação, onde o cuidado se dá com uma equipe de multiprofissionais, composta principalmente por psicólogos, médicos psiquiatras e nutricionistas.
Lá é feito a desintoxicação das drogas do organismo e o paciente – assim como a família – recebe todo o apoio psicológico durante o tratamento.
Conclusão
Agora que você já sabe como identificar uma pedra de crack tome cuidado com essa substância. Todas as drogas são igualmente perigosas para o organismo humano, mas há aquelas que apresentam um risco maior. Caso você esteja envolvido com esse tipo de droga ou conheça alguém que está neste mundo, não deixe de procurar ajuda médica. Lembre-se de que a dependência química não tem cura, mas tem tratamento!